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Secretário descarta meta de despoluição de 80% da Baía de Guanabara

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Atletas velejam na Baía da Guanabara. Foto: Arquivo/ABr

Atletas velejam na Baía da Guanabara. Foto: Arquivo/ABr

O secretário de Ambiente do Rio de Janeiro, André Corrêa, descartou a possibilidade de atingir a meta de redução de 80% no lançamento de esgoto na Baía de Guanabara até os Jogos Olímpicos de 2016.

“Não vai acontecer”, disse Corrêa na última sexta-feira (23/1). Ele ressaltou, porém, que isso não significa que a qualidade da água nas raias de competição de iatismo será imprópria. “Independentemente de a meta chegar a 80% [os locais das provas] são os lugares da baía que têm melhor qualidade.”

A meta faz parte do caderno de encargos das Olimpíadas do Rio e foi assumida pelos governos estadual e municipal com o Comitê Olímpico Internacional (COI). Corrêa disse não saber se o COI já foi informado da impossibilidade de cumprimento da meta.

Até o início de dezembro do ano passado, o governo fluminense ainda sustentava que a meta de despoluição seria atingida. André Corrêa assumiu a secretária de Ambiente no dia 5 de janeiro, junto com outros secretários do governo reeleito Luiz Fernando Pezão. Corrêa já havia ocupado o mesmo cargo entre 1999 e 2002.

A proposta para recuperar a Baía da Guanabara já é antiga. A sua despoluição já aparecia entre as propostas de legado no caderno de candidatura para os Jogos Pan-americanos de 2007.

O secretário informou que vai se reunir com representantes de outras áreas do governo depois do Carnaval, para checar todas as informações e estabelecer nova meta, além de verificar o que já foi feito.

Sua principal preocupação para os Jogos Olímpicos é com o lixo flutuante, e não com o lançamento de esgoto na baía. De acordo com André Correa, serão feitas mudanças para reforçar a contenção do lixo lançado pelos rios visando a redução dos gastos com os barcos que coletam os resíduos da superfície.

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