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Seis meses depois da Copa 2014, Arena Pantanal está funcionando só com metade da capacidade

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Os secretários de Projetos Estratégicos e Cultura, Esporte e Lazer  observam a inundação na subestação elétrica na Arena Pantanal, durante vistoria no dia 22/1. Foto: Chico Valdiner/ Secom-MT

Os secretários de Projetos Estratégicos e Cultura, Esporte e Lazer observam a inundação na subestação elétrica na Arena Pantanal, durante vistoria no dia 22/1. Foto: Chico Valdiner/ Secom-MT

No último domingo (1/2), 8.332 pessoas assistiram na Arena Pantanal, estádio construído em Cuiabá para a Copa do Mundo, os dois jogos de abertura do campeonato mato-grossense de futebol. Mas por pouco as partidas de Cuiabá contra Dom Bosco e Misto contra Operário não foram realizadas em outro lugar.

O estádio ficou uma semana fechado para reformas e a sua liberação para o uso por parte dos Bombeiros e da Defesa Civil só saiu na quinta-feira (29/1), e sem liberar todos os assentos para a venda. Durante todo o campeonato mato-grossense a capacidade da arena será reduzida dos 43 mil lugares para 18 mil.

A capacidade, no entanto, é bem maior do que média de público registrada no campeonato mato-grossense no ano passado, de 1,5 mil pessoas por partidas. E também maior do que os 14 mil pagantes que os times locais conseguiram juntar nos jogos disputados no ano passado.

A obra custou R$ 626 milhões e o que fazer com a administração desse equipamento é agora um problema para o governo estadual, que já revê o plano para a concessão do estádio.

Falta de pagamento
No dia 22 de fevereiro, a secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, anunciou que a arena seria fechada para cuidar de uma série de problemas: infiltrações, goteiras na subestação elétrica, problemas de drenagem de águas pluviais, risco de queda de forro e praga no gramado. “Não se trata de uma interdição, que nada pode ser feito, mas uma restrição de pessoas. Hoje poderia receber até 4 mil pessoas, mas esse número é insuficiente para o campeonato. A arena não tem problemas graves para uma interdição, não há risco estrutural iminente, mas precisamos ampliar essa capacidade para os jogos”, disse o secretário na ocasião.

Oliveira assumiu a secretária que herdou todos os projetos que estavam sob a responsabilidade da Secretária Especial da Copa (Secopa), como o estádio e a construção das linhas de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na cidade.

A realização das obras de reparo trousse à tona também um problema de pagamento para a Construtora Mendes Júnior, responsável pela construção da Arena Pantanal. Segundo a empresa, ainda restam R$ 70 milhões a serem pagos pela obra, acordados com gestão anterior. As planilhas repassadas pela construtora ainda são auditadas pela Controladoria Geral do Estado. Por meio da assessoria de impressa, o secretário-controlador geral, Ciro Gonçalves, informou que a análise dos custos financeiros deve ser concluída até o final da primeira quinzena de fevereiro.

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