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Márcio Fortes: valor total das obras para Rio 2016 só com as assinaturas dos contratos

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O valor preciso das obras necessárias para a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio em 2016 só será conhecido com as assinaturas dos contratos, na avaliação do presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes. “Antes, são previsões”, afirmou. Em entrevista exclusiva para o Jogos Limpos, Fortes disse que a elaboração dos projetos básicos e executivos das obras já pode apontar um número mais próximo do real. “Os números que aparecem na carta de candidatura da cidade são somente estimativas”, explicou.

O presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes

“Os números que aparecem na carta de candidatura da cidade são somente estimativas”, explicou o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes. Foto: José Cruz/Abr

Os projetos básicos sobre responsabilidade da prefeitura serão elaborados, segundo Marcio Fortes, durante este ano até fevereiro de 2013. Entre as responsabilidade do município estão as instalações dos Jogos, na Barra da Tijuca na zona oeste da capital carioca. Paralelamente aos projetos básicos, conta Fortes, estão sendo desenvolvidos os projetos executivos que devem ficar prontos até abril do próximo ano. Já os investimentos sob responsabilidade do governo estadual só devem ter seus projetos básicos concluídos em abril.

Os projetos básicos contem a descrição geral de que uma obra deve ter, como capacidade, tipo de material e que permite contratar alguém para fazer o serviço. Já os projetos executivos descrevem uma obra com um nível de detalhe maior, garantindo informações suficientes à execução completa da obra.

O presidente da APO ainda levanta outra dificuldade para se fechar o orçamento dos jogos olímpicos: “precisamos tirar o que é, por exemplo, da Copa do Mundo. Transcarioca é obra da Copa, os aeroportos também é obra da Copa”. O ex-ministro das Cidades também citou os investimentos que a capital carioca recebe do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) de Mobilidade Urbana.

 Acessibilidade nos equipamentos dos Jogos Olímpicos do Brasil
Para o presidente da APO esse período da elaboração dos projetos das obras é essencial para garantir que a estrutura dos equipamentos esportivos que serão utilizados na Olimpíada e Paraolimpíada possam receber pessoas com deficiência.

Ele declarou que as orientações são para assegurar não apenas 2% dos espaços destinados para pessoas com deficiência, mas para garantir a distribuição por todos os setores dos ginásios e arenas. “Segurança, piso tátil, elevadores, banheiros acessíveis, rampas de acesso, tudo isso precisa ser considerado nos projetos”.

Segundo Márcio Fortes a divisão da cota de ingressos para pessoas com deficiência nos eventos dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro ainda não foi feita. Fortes também disse que não é o responsável pela definição da carga de ingressos, cuja decisão passa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). “O que trabalhamos [na APO] diz respeito apenas a infraestrutura do eventos, as instalações dos jogos”, declarou.

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