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FIFA e CBF detalham como será gasto, e fiscalizado, os US$ 100 mil do Fundo de Legado da Copa 2014

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Jérôme Valcke, secretário-geral da FIFA, participou da coletiva de imprensa em São Paulo nesta terça-feira (20/1)

Jérôme Valcke, secretário-geral da FIFA, participou da coletiva de imprensa em São Paulo nesta terça-feira (20/1)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) será responsável por administrar US$ 100 milhões que a FIFA destinou para o Fundo de Legado da Copa do Mundo de 2014. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (20/1), representantes das duas entidades detalharam como serão feitos os investimentos bem como a sua fiscalização.

A maior parte do recurso, 54%, será gasta com a construção de 15 Centros de Treinamentos (CT) nos Estados que não receberam jogos do Mundial de Futebol. Gasto com desenvolvimento de atividades de promoção e desenvolvimento das categorias infantis e juvenis do esporte consumirão 15% do fundo. A mesma quantia que será investida para ações visando o desenvolvimento do futebol feminino. O restante será gasto em programas sociais para comunidade carentes, ações de saúde pública e custos de logística e administração.

Segundo Oswaldo Antonio Elias Gentille, diretor de patrimônio da CBF, em três semanas será inaugurado o primeiro dos CTs, em Belém (Pará). A proposta é que os próximos Estados a receber os centros sejam Alagoas, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins.

“Escolhemos estes lugares, seguindo a diretriz do nosso presidente, por serem lugares com futebol pouco desenvolvido”, explica Gentille. O diretor da CBF também negou que a escolha desses Estados obedeça a critérios políticos.

Durante o evento, Gentille apresentou o projeto modelo para os CTs, que contaram sempre com duas quadras de grama sintética, para diminuir os custos de manutenção, e um prédio com vestiários e refeitório. Após a sua construção, a administração dos equipamentos será de responsabilidade das federações estaduais de futebol.

Risco de desvio dos recursos
O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, explicou que os recursos para os programas do Fundo de Legado só serão liberados para a CBF após a aprovação do conselho administrativo da entidade máxima do futebol. As contas do fundo também serão auditadas anualmente pela KPMG.

“Poderia haver risco de desvios se todo o recurso do fundo fosse liberado de uma vez. Mas como as despesas serão aprovadas uma a uma, não deixaremos que seja gasto um centavo que não seja nesses projetos”, garante Valcke.

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