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Cartel das obras de trem e metrô de São Paulo teria atuado em obra da Copa em Cuiabá, segundo portal UOL

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Empresas que participaram suposto cartel nas obras de trem e metrô em São Paulo e Brasília teriam agido também na licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá, a principal obra para a Copa do Mundo na capital mato grossense, segundo informações divulgadas pelo portal UOL em matéria do último dia 3 de setembro.

A reportagem cita escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal em São Paulo a pedido do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que apontariam ação de empresas para direcionar a licitação do VLT em troca de um acordo nas concorrências para fornecimento de vagões para Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O processo de escolha a empresa responsável pela obra terminou em maio de 2012 com a escolha do consórcio VLT Cuiabá, formado pela empresa espanhola CAF e Santa Bárbara, CR Almeida, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda.

A CAF é uma das empresas citadas na denúncia que a Siemens fez ao Cade do suposto cartel que agiu em licitações de transporte metro ferroviário em São Paulo e Distrito Federal entre os anos de 1998 e 2008.

O secretário Maurício Guimarães, da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), declarou para o site Repórter MT que “Enquanto não souber ou tiver indícios de que houve cartel, não tem como nos pronunciarmos. Esse é um processo [a investigação] que está alheio à Secopa e ao Governo”.

O VLT de Cuiabá terá 22,2 km de extensão e ligará o CPA (Centro Político Administrativo) ao aeroporto internacional Marechal Rondón, e o bairro de Coxipó ao centro da cidade, e deve custar R$ 1,4 bilhões.

 

Instituto Ethos, projeto Jogos Limpos e Siemens
O projeto Jogos Limpos é uma iniciativa do Instituto Ethos e é financiado pelo Siemens Integrity Initiative, um fundo de US$ 100 milhões que a empresa alemã teve de pagar após ser comprovado que seus executivos estavam envolvidos em casos de corrupção.

Esse fundo financiará ações de combate à corrupção pelo mundo. Os projetos são escolhidos através de editais públicos. O Instituto Ethos foi um dos 30 escolhidos em 2010 para receber recursos Siemens Integrity Initiative, por cinco anos, ou seja, até 2015.

Mais informações podem ser encontradas nas notas divulgadas pelo Instituto Ethos:

 

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