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Aché, Centauro e Decathlon aderem ao GT do Pacto pelo Esporte

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Integrantes da Atletas pelo Brasil, do Lide e do Instituto Ethos, com Emerson Fittipaldi

Integrantes da Atletas pelo Brasil, do Lide e do Instituto Ethos, com Emerson Fittipaldi. Crédito: Fredy Uehara/Uehara Fotografia

A Atletas pelo Brasil, em parceria com o Instituto Ethos e o Lide Esporte, com apoio do Mattos Filho Advogados, promoveu em 15 de abril, em São Paulo, o Seminário sobre o Pacto pelo Esporte. A iniciativa, que reúne empresas patrocinadoras em busca de maior transparência na gestão do esporte, conquistou a adesão de outros três nomes: a Aché Laboratórios, a Centauro e a Decathlon.

O seminário contou com a presença de empresários e atletas no auditório da Gocil, entre os quais Hortência Marcari (basquete), Mauro Silva (futebol), Nelson Aerts e Patrícia Medrado (tênis), da Atletas pelo Brasil, e Emerson Fittipaldi (automobilismo). Estiveram na mesa de debates Paulo Nigro, presidente do Lide Esporte, Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Ethos, Raí Oliveira e Daniela Castro, respectivamente diretor e diretora executiva da Atletas pelo Brasil.

Paulo Nigro abriu o encontro destacando que o Pacto pelo Esporte é uma iniciativa única no mundo, já que reúne parte do empresariado e de instituições ligadas ao esporte em busca de melhor governança e maior transparência.

“O objetivo do Pacto pelo Esporte é construir um bom legado. Essa é a busca da Atletas pelo Brasil e do Lide. E vivemos um momento altamente propício, com a realização no Brasil dos dois maiores eventos esportivos mundiais, a Copa do Mundo e as Olimpíadas”, ressaltou João Dória Jr., presidente do Lide.

Daniela Castro defendeu que o pacto é uma oportunidade de mudar o esporte brasileiro. “Essa mudança não se faz só com políticas públicas; cabe a todos nós”, disse. “Por isso, o objetivo deste encontro é chamar novas empresas para participar do pacto.”

A diretora executiva da Atletas pelo Brasil esclareceu ainda que o Pacto pelo Esporte é privado, voluntário e autorregulado e que o seu objetivo não é punir, mas ajudar as entidades esportivas a melhorar sua gestão “Este pode ser um legado inédito do empresariado ao país”, lembrou.

Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Ethos, destacou que o Pacto pelo Esporte coloca as empresas como força de indução das mudanças no Brasil: “O pacto estimula o encontro dessas empresas patrocinadoras do esporte num espaço de confiança”.

Raí Oliveira, diretor da Atletas pelo Brasil, encerrou o debate fazendo um paralelo entre países como Rússia, China, Austrália, Cuba e Estados Unidos, onde o esporte tem importância nacional. Além disso, Raí destacou que não se trata de um projeto privado, já que o esporte utiliza o nome e as cores do país e o representa perante o mundo. “Nós, da Atletas pelo Brasil, queremos participar de uma mudança maior e essa virada está nas mãos de vocês, empresários. Temos a chance de ser o primeiro país a fazer um pacto pela melhoria do esporte. Esse é um case único e pioneiro no mundo. Podemos transformar a vocação para o esporte num país olímpico. Por isso, esse encontro é um apelo, um convite para construir algo grandioso para o Brasil”, reforçou.

A construção do Pacto pelo Esporte está passando por algumas fases: criação do grupo de trabalho; elaboração de escopo dos princípios empresariais que nortearão o pacto; identificação de áreas vulneráveis; definição das cláusulas do pacto; formação da governança e do comitê de ética; e assinatura do pacto. Atualmente, o grupo de trabalho está na fase de definição das cláusulas e terá uma próxima reunião em 28 de abril, em São Paulo.

A iniciativa conta agora enter os seus integrantes com as empresas Aché Laboratórios, Ambev, Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice), Banco do Brasil, Bradesco, BRF, Construtora Passarelli, Centauro, Correios, Decathlon, Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Itaú Unibanco, McDonald’s, Nestlé, Nissan do Brasil, Pão de Açúcar, P&G, TetraPak e Volkswagen do Brasil.

Metodologia baseada nos Acordos Setoriais
O Pacto pelo Esporte é baseado nas metodologias dos Acordos Setoriais, trazido para Brasil pelo Instituto Ethos, por meio do projeto Jogos Limpos. Diferente dos Acordos Setoriais, o pacto não trabalha com regras para uma única área da economia, como é o caso do trabalho que o Ethos desenvolve junto com a Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes (Abraidi) e as empresas de Alta Tecnologia em Saúde na área de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME).

No caso do Pacto, o que une as empresas é o investimento em patrocínio esportivo e vontade de alterar o quadro do esporte no Brasil.

Fonte: Atletas pelo Brasil

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